terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Santa Carolina Varietal Merlot 2007


No início de dezembro tive o prazer de ser convidado a escolher o vinho do mês da Confraria Brasileira de Enoblogs e como fazia tempo que eu não provava um merlot, escolhi este vinho que me pareceu ser uma boa opção abaixo dos R$40,00.

O Vinho: Santa Carolina Varietal

Safra: 2007

Uvas: 100% Merlot

Comentários:

Na taça mostrava um vermelho vivo, levemente translúcido, e aura com leve nuance violeta.

Aromas de pouca potência, mas muito agradáveis, que lembram frutas vermelhas frescas como morango e cereja juntamente com um leve toque de menta. Também tive a impressão de um leve toque de baunilha.

Segundo o site do produtor, 40% deste vinho passa 4 meses em barris de carvalho.

Na boca revelou um corpo leve, taninos presentes e uma acidez agradável, até aí tudo dentro do previsto.

O único ponto negativo dele foi o amargor que apareceu no final de boca, juntamente com um leve toque mentolado. Inicialmente o amargor pareceu não incomodar muito, mas com o passar dos goles tive a impressão de que o amargor ia aumentado e isso me incomodou um pouco.

No fundo de taca apareceu um aroma de doce de fruta misturado com um pouco de queimado.

Infelizmente ao meu ver, este vinho se mostrou um pouco abaixo das minhas espectativas, eu esperava um vinho um pouco mais harmonioso. Se os confrades não gostaram da minha indicação, ficam aqui as minhas desculpas.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Zagal - Cabernet Sauvignon 2003


Este foi um do vinhos que meu amigo Renato Martinelli me indicou, em uma das minhas idas a sua loja aqui em jundiaí.
E mais uma vez ele acertou em cheio.

O Vinho: Zagal - Hacienda del Plata
Safra: 2003
Uvas: 100% Cabernet Sauvignon

Comentários:
Na taça, um vermelho profundo, límpido e brilhante, com aura levemente alaranjada.

Aromas densos e de média persistência que lembravam frutas maduras, couro, baunilha, amêndoas e um leve toque mentolado.

Na boca foi um vinho macio, com taninos suaves e acidez correta.

Deixou na boca um persistente e delicioso retrogosto frutado. No fundo da taça ficaram aromas de café e queimado.

Na minha opinião, este é mais um ótimo exemplo que mostra uma perfeita integração entre as frutas e a madeira, sem que nada de sobressaia, resultando em um vinho delicioso e equilibrado.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Trapiche Roble - Cabernet Sauvignon 2006


Quando comprei este vinho, comprei também o Pinot Noir, e considerando o resultado do Pinot eu estava bastante animado com relação ao Cabernet.
O Vinho: Trapiche Roble
Safra: 2006
Uvas: 100% Cabernet Sauvignon

Comentários:
Vermelho profundo com aura levemente atijolada. Possivelmente efeito de uma passagem por carvalho, apesar de não ter encontrado nenhuma informação sobre este vinho no site do produtor.

Aromas densos e de boa persistência que lembram goiabas e morangos maduros, baunilha e um leve toque amendoado.

Na boa mostrou um corpo médio, com taninos corretos, porém, com uma acidez que me pareceu excessiva, deixando o vinho desequilibrado.

Mesmo assim, ficou na boca um retrogosto bem frutado e no fundo da taça um aroma de caramelo e queimado.
Pra mim esta foi uma grande decepção, com certeza esperava mais deste vinho, talvez ele merecesse ser guardado por mais alguns anos para ver se melhorava, mas desta vez não me agradou.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Domaine Conté - Chardonnay 2004



Já devo ter dito aqui que não sou um grande fã dos vinhos brancos, mas ocasionalmente acabo abrindo um deles.

O Vinho: Domaine Conté Reserva

Safra: 2004

Uvas: 100% Chardonnay

Comentários:
Cor amarelo palha, limpo e brilhante.

Aromas de média intensidade que lembram abacaxi, maçã verde, um toque de baunilha e um toque mineral.

Um vinho leve e refrescante, com uma leve acidez que não incomoda em nada (muito pelo contrário, deixou o vinho alegre e refrescante)
Não deixa na boca aquele gosto de manteiga, característico de outros chardonnays.

Para quem gosta de brancos é uma boa pedida. Ou para quem não gosta, também serve para variar um pouco e não "viciar" o paladar com os tintos.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A garrafa do Rosemount

Desde o dia que postei os meus comentários sobre o vinho Rosemount Shiraz 2005, tenho recebido vários e-mails de amigos e confrades curiosos sobre o fundo quadrado da garrafa deste vinho.

Para esclarecer as dúvidas, vejam abaixo algumas fotos mais esclarecedoras sobre o assunto.
Na minha opinião é uma das garrafas mais bonitas que já tive o prazer de comprar.




sábado, 6 de dezembro de 2008

Farmus - Cabernet Sauvignon 2007



Encontrei este vinho a um preço bem acessível em um supermercado aqui de Jundiaí. Como eu já havia ouvido falar bem dele, comprei uma garrafa para provar.

O Vinho: Farmus Reserva

Safra: 2007

Uvas: 100% Cabernet Sauvignon

Comentários:
Um vinho brilhante, vermelho profundo com aura rosa bem clara.

Aromas pouco persistentes de frutas vermelhas frescas e maduras, também apareceu um leve toque de baunilha, mesmo eu nao tendo encontrado nenhuma informação sobre ele, indica uma passagem rápida por barricas de carvalho.

Na boca apresentou taninos suaves e uma certa acidez, mas nada que atrapalhe. Ao meu ver, o unico ponto negativo deste vinho é o leve amargor que ele deixa na boca, que com o passar dos goles, acaba incomodando um pouco.

Deixa na boca um leve retrogosto frutado e no fundo da taça deixa um leve aroma de queimado.

Ao meu ver, considerando o valor pago por este vinho (R$19,90) ele está perfeitamente encaixado no padrão de qualidade para esta faixa de preço.
É um vinho sem pretensões, bom para ser bebido no dia a dia.

domingo, 30 de novembro de 2008

Rosemount Shiraz 2005


Direto ao ponto.
Já tive ótimas experiências com vinhos australianos produzidos com Shiraz, e com este não foi diferente.

O Vinho: Rosemount - Shiraz

Safra: 2005

Uvas: 100% Shiraz

Comentários:
Vermelho sangue, profundo com aura rosada.

Um vinho bastante frutado, com aromas de cereja, goiaba e morango frescos, bem como morangos e goiabas maduros.

Na boca era de corpo médio, redondo, macio, com taninos perfeitos e acidez corretíssima. Parecia até apresentar uma certa cremosidade que preenchia toda a boca. Também deixou na boca um delicioso retrogosto frutado.

Aparentemente não passou por barricas de carvalho, porque não apresentou nenhum característica desse processo e ainda deixou um fundo de taça com aroma de geléia de morango ou goiaba.

Uma curiosidade com relação a este vinho é sua garrafa que tem a base quadrada, bem diferente das garrafas comuns.
Na minha opinião este é um ótimo vinho. O tipo de vinho que me agrada.


terça-feira, 25 de novembro de 2008

Trapiche Roble - Pinot Noir 2007


Desde que comecei a degustar vinhos sempre tive tendência a procurar vinhos potentes, densos e ricos em madeira, porque era um estilo de vinho que me agradava.
Conforme o tempo foi passando fui me apaixonando cada vez mais pelos vinhos mais leves e delicados, como a maioria dos franceses.
Hoje em dia estou em uma fase "pinot noir ". Comprei alguns e estou gostando mais a cada garrafa aberta. Em especial, este Trapiche Roble me chamou bastante a atenção.

O Vinho: Trapiche Roble

Safra: 2007

Uvas: 100% Pinot Noir

Comentários:
Vermelho brilhante, límpido e translúcido.

Aromas refrescantes de média potência que lembram frutas vermelhas frescas, grama molhada, um toque de frutas em compota e vegetal.
Não encontrei grandes informações sobre ele na internet, mas aparentemente não passa por estágio em barricas de carvalho, ou pelo menos não apresentou sinais de tal estágio.

Na boca mostrou-se um vinho leve (como era esperado) mas muito macio com taninos corretos e uma leve acidez que dá um toque refrescante.

Apesar de não apresentar uma grande complexidade aromática, este é um ótimo exemplar de Pinot Noir do Novo Mundo. Recomendo!

domingo, 16 de novembro de 2008

Leonardo - Malbec


Quando comprei este vinho ele era uma novidade da importadora Vinci que me chamou a atenção por ser produzido pela bodega O. Fournier, já conhecida por produzir outros grandes vinhos.
Depois eu ouvi muita gente falando bem dele então resolvi abrir para ver oque realmente era verdade sobre ele.

O Vinho: Leonardo

Safra: 2006

Uvas: 100% Malbec

Comentários:
Na taça apresentou uma cor rubi profundo, brilhante com aura levemente violeta.

Aromas leves e pouco persistentes de frutas vermelhas maduras.Os aromas desaparecem rapidamente da taça, mas ao agitar o líquido eles reaparecem com a mesma intensidade.

Corpo médio, taninos macios e acidez perfeita, proporcionando um vinho redondo e harmonioso, sem nada sobressaindo.

Deixa na boca um retrogosto frutado e um fundo de taça com as mesmas características.

Um vinho simples, mas delicioso para ser bebido tranquilamente no dia a dia. Vale a pena provar.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Masi Tupungato - Passo Doble


Novamente encontrei um vinho acessível produzido com uma casta pouco conhecida, a Corvina, em conjunto com a conhecida Malbec.

Um detalhe interessante sobre este vinho é que ele é produzido na Argentina (região de Tupungato) pela família Masi, de origem Italiana e já famosos pelos grandes Amarones produzidos na região do Veneto.

O Vinho: Masi Tupungato - Passo Doble

Safra: 2006

Uvas: Malbec , Corvina.

Comentários:
Coloração rubi profundo com aura violeta.

Aromas potentes de fruta madura, com toques de amêndoas, baunilha e hortelã.Não encontrei informações sobre passagem por carvalho, mas os aromas de amêndoas e baunilha indicam que provavelmente houve esse estágio.

Na boca mostrou taninos macios e leve acidez, que "pede" comida. Provavelmente acompanhando uma pizza margherita deva ficar sensacional.

Deixa na boca um agradável toque mentolado.

Apresenta um ótimo retrogosto, persistente e frutado.

Um ótimo vinho, harmonioso e elegante.
Apesar de não apresentar grande complexidade, este é um vinho muito agradável de beber e pelas suas características deve agradar até quem não está muito acostumado a beber vinho.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Robertson - Shiraz


Este é um vinho que eu estava com "dó" de abrir, pois já imaginava que seria um ótimo vinho mas criei "coragem" e resolvi prová-lo.

O Vinho: Robertson - Shiraz

Safra: 2006

Uvas: 100% Shiraz

Comentários:
Na taça mostra uma cor muito bonita, um vermelho brilhante com aura levemente violeta.

Um vinho bem frutado, com aromas de média potência que lembram frutas em compota. Apesar do site do produtor citar que este vinho passa por 6 meses de maturação em barris de carvalho, os aromas não revelaram este estágio.

Na boca revelou um corpo médio, com taninos macios e acidez corretíssima.
Ao meu ver deixou um retrogosto levemente adocicado.

No fundo de taça deixou aromas de madeira queimada, mostrando finalmente sua passagem pelas barricas de carvalho.

Um vinho harmonioso e refrescante, um ótimo Custo x Benefício que vale a pena comprar uma outra garrafa!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

MozaiK Red


Mais um vinho pouco conhecido que eu acabei encontrando a venda na Expand.

Mais um vinho húngaro que não é o Tokaji.

O Vinho: Mozaik Red Cuvée

Safra: 2004

Uvas: Kékfrankos, Pinot Noir, Merlot, Cabernet Franc.

Comentários:
Vermelho bem claro com aura levemente alaranjada. Parece mais um vinho rosé escuro ao invés de tinto.

Aromas básicos de frutas vermelhas frescas e em compota, como morango e cereja.

Corpo leve com taninos macios, acidez correta, mas com pouca complexidade e potência gustativa.

Mesmo assim deixa na boca um delicioso retrogosto bem frutado.

Na minha opinião, este vinho conseguiu ser leve e harmonioso, mas está mais para vinho rosé do que para vinho tinto. Só valeu a pena para experimentar mais um rótulo, pois confesso que esperava um pouco mais de qualidade considerando o corte de uvas que o compõe.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Fortaleza do Seival - Pinot Noir


Após ler vários comentários bons a respeito deste pinot noir, acabei encontrando em um supermercado aqui do bairro pela bagatela de R$17,90 e não resisti em comprá-lo.

Também aproveitei e comprei o Tannat e o Tempranillo. Em breve posto os comentários sobre eles também.

O Vinho: Fortaleza do Seival

Safra: 2007

Uvas: 100% Pinot Noir

Comentários:
Na taça mostrou uma cor rubi com reflexos rosados, mostrando que este ainda é um vinho bem jovem.

Aromas pouco persistentes de frutas vermelhas frescas, como morango e cereja. Apesar do site do produtor dizer que este vinho passa por envelhecimento em barris de carvalho, não disse quanto tempo. Mas de toda forma o vinho não apresentou nenhuma característica desse estágio.

Na boca apresentou um corpo leve, com taninos suaves, acidez coerente e levemente adocicado.Também apresentou um retrogosto bem frutado e agradável.

Particularmente achei um ótimo vinho para o dia a dia, arriscaria até chamá-lo de elegante, considerando o valor pago por ele. O único ponto contra ele é que logo no dia seguinte da garrafa aberta já começou a apresentar um sabor amargo no final da boca, mesmo sendo conservado com o Vacun-Vin e dentro da adega. Outras garrafas duram pelo menos 3 dias antes de apresentar essa característica da oxidação e este fato acabou me chamando a atenção.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Nótios - Agiorgítiko

Como já postei anteriormente, sempre que possível procuro provar vinhos produzidos com castas autóctones, e desta vez temos um vinho grego, produzido na região do Peloponeso com a casta Agiorgítiko.

O Vinho: Nótios

Safra: 2006

Uvas: 100% Agiorgítiko

Comentários:
Vermelho claro, transparente com aura levemente violeta.

Aromas básicos e pouco potentes de frutas vermelhas frescas, sem nenhuma característica de passagem por madeira.

Na boca mostrou um corpo leve, com taninos macios e uma acidez agradável.

Particularmente achei este um vinho bem refrescante, mas bem básico do ponto da qualidade aromática e gustativa. Como já conheço outros exemplares gregos, eu esperava mais por este vinho.

domingo, 12 de outubro de 2008

Batasiolo Moscato D´asti


Este é um dos poucos vinhos que comprei mais de uma vez, e quando vi que foi lançada a safra nova, não deixei de provar mais uma vez.

O Vinho: Batasiolo Moscato D´asti

Safra: 2007

Uvas: 100% Moscatel

Comentários:
Na taça mostrou uma cor amarelo palha, límpido, transparente e com uma perlage bem fina.

Sim, este é um espumante. Na verdade é o único que eu conheço que é engarrafado em garrafas normais.

Aromas de maracujá, doce de abacaxi e notas adocicadas.

No palato é leve e doce, lembrando doce de abacaxi e mel.

Com apenas 5,5% de álcool e doce no paladar, esta é uma ótima pedida para quem não gosta de vinhos secos mas gosta de beber um bom espumante.

Aproveitando a proximidade das festas de final de ano, harmonizei com um panetone de frutas e ficou perfeito. Sirva bem gelado, se possível no balde com gelo para manter a temperatura baixa por mais tempo. Ótimo para o verão!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Catena DV - Cabernet / Malbec



Este foi mais um vinho que foi degustado nos encontros virtuais do fórum "degustação de vinhos", realizado no dia 23/09/08.

Segundo o site do produtor, o vinho passa 12 meses em barricas de carvalho antes de ser engarrafado, sendo elas 90% de carvalho francês e 10% de carvalho americano.

O vinho: D.V. Catena

Safra: 2005

Uvas: 50% Cabernet Sauvignon, 50% Malbec

Comentários:
Cor rubi brilhante, profundo, com aura violácea e lágrimas preguiçosas.

Aromas muito agradáveis de frutas em compota, frutas secas, fumo e um leve toque de amêndoas e baunilha, com uma harmonia muito boa entre a madeira e as frutas.

Na boca mostrou-se um vinho encorpado, com taninos firmes, acidez correta, persistência média e um sabor que lembra cereja em conserva.

Um comentário feito por quase todos os participantes foi que as rolhas estavam todas praticamente intactas, com apenas 2,0mm de infiltração, no máximo.

Também foi comentado que este vinho poderia evoluir mais se fosse guardo por mais alguns anos.

Outra unanimidade foi que todos esperavam mais deste vinho, mas como parece que ainda está em evolução, o ideal seria provar outra garrafa daqui alguns anos para ver se ele corresponde às expectativas.

No meu caso, harmonizei com torradinhas cobertas com gorgonzola, azeite extra virgem e pimenta do reino (seguindo a indicação do nosso amigo Mário ) e a combinação ficou espetacular.
Particularmente eu esperava mais deste vinho, mas vale ser provado.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Rio Sol Syrah 2006


Este é o primeiro vinho nacional que coloco aqui no blog.

Como muitos consumidores comuns, eu também tenho a tendência de comprar mais vinhos importados do que vinhos nacionais, mas de tempos em tempos gosto de provar algo nacional, justamente para quebrar o paradigma de que somente o vinho importado que é bom.

Apesar de procurar bastante, no site do produtor não encontrei nenhuma informação importante sobre este vinho.


O Vinho: Rio Sol

Safra: 2006

Uvas: 100% Syrah

Comentários:
Na taça, violeta profundo com aura levemente rosada.

Aromas de média potência onde predominam as frutas vermelhas frescas, como morango, groselha, cereja e um leve toque amendoado. (possivelmente decorrente de um rápido estágio em barricas de carvalho)

Corpo leve com taninos delicados e acidez correta. Refrescante e bem equilibrado.

No fundo de taça ainda predominam aromas frutados.

Na minha opinião este é um ótimo vinho para o dia a dia, corretíssimo considerando seu preço (R$19,90) e um excelente custo x benefício.
Vale lembrar que na mesma linha (e no mesmo preço) ainda existem o Tempranillo e o Cabernet Sauvignon. Em breve comprarei um deles para provar.

sábado, 27 de setembro de 2008

Terra Andina - Reserva Pinot Noir 2006


Este é um vinho que foi indicado pelo meu amigo Renato Martinelli em uma ocasião que fui na sua loja para reabastecer minha adega.

Segundo o site do produtor, este vinho é produzido na D.O. Valle de Leyda e passa 10 meses em barricas de carvalho francês de segundo ou terceiro uso.

O Vinho: Terra Andina Reserva

Safra: 2006

Uvas: 100% Pinot Noir


Comentários:
Na taça era rubi intenso com reflexos violáceos. Brilhante e límpido.

Aromas de média potência onde se destacaram as frutas maduras e compotas de frutas com um leve toque de amêndoas e hortelã.

Taninos suaves e acidez corretíssima. Macio e equilibrado, com uma perfeita harmonia entre a madeira e as frutas.

Após cada gole deixava a boca salivando, pedindo mais um pouco.

Deixou aromas de queimado no fundo da taça, só aí demonstrando com mais potência o seu estágio nos barris de carvalho.
Com certeza este é um dos melhores pinot noir que tive a oportunidade de provar. Vale cada centavo dos seus R$50,00.


terça-feira, 23 de setembro de 2008

Bordeaux - Grand Theatre 2005


Normalmente eu não gosto de perder a oportunidade de comprar um vinho que tenha um preço interessante.

Foi justamente o caso deste Bordeaux que encontrei em um supermercado aqui de Jundiaí por apenas R$29,00. Resultado, comprei para provar.

O Vinho: Bordeaux Grand Theatre

Safra: 2005

Uvas: Corte Bordalês (Merlot , Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc)

Comentários:
Um vinho com cor de vinhos jovens, rubi com aura rosada.

Aromas pouco complexos, de média potência e pouco persistentes onde predominaram as frutas maduras.

Corpo leve, taninos suaves e uma leve acidez que acabou dando mais vivacidade ao vinho. Provavelmente sem ela este seria um vinho "sem graça".

Um vinho agradável de se beber e totalmente correto dentro do seu preço. Não houveram surpresas, um vinho básico ótimo para o dia a dia.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

EPU 2001



Pra quem nunca ouviu falar, o EPU é o second vin do Almaviva, que por si só já dispensa comentários, mas custa praticamente um quarto do preço de um Almaviva.

Até onde "diz a lenda" este vinho é vendido somente no Chile, na loja da Concha Y Toro nos arredores de Santiago, e na ocasião em que estive lá acabei comprando duas garrafas. A primeira já foi aberta e só sobrou esta.

Aí é que voce pode se perguntar: "Porque este vinho é vendido na loja da Concha Y Toro se ele é produzido pela Viña Almaviva?"

Isso ocorre porque a chamada Viña Almaviva é um projeto da Concha Y Toro em parceria com o célebre Baron Phillipe de Rothschild.

O Vinho: EPU

Safra: 2001

Uvas: Cabernet Sauvignon e Carmenère

Comentários:
Na taça mostrou um vermelho profundo com reflexos alaranjados.

Aromas potentes e persistentes que são percebidos mesmo loge da taça.
Vasta gama de aromas, entre eles temos compota de fruta, tabaco, couro, baunilha e um toque de amêndoas e menta.

Na boca mostrou muita fruta, com corpo médio, taninos suaves e madeira muito bem integrada ao conjunto.

Um certo amargor se fez presente no final de boca e a acidez demonstra que este vinho tem potencial para ser guardado por mais alguns anos.

Fundo de taça com aromas de madeira queimada.

Na minha opinião este é um excelente vinho, mas deveria ter sido guardada por mais alguns anos visando diminuir sua acidez e o deixando mais macio. Pena que eu não tenha essa paciência.





domingo, 14 de setembro de 2008

Lasagna com Bacon

Outro dia desses eu estava com vontade de comer uma lasagna, mas como eu sempre acabo inventando alguma coisa diferente, resolvi dar uma incrementada com bacon para ver como ficava.


E não é que ficou bom!




Lasagna com Bacon

Ingredientes:

500gr de Carne moída
3 Dentes de Alho Picados
1 1/2 Cebola Picada
800gr de Mussarella Fatiada
200gr de Bacon bem picadinho
500gr de massa para lasagna
2 Latas de molho de tomate
Azeite
Cebolinha, louro e majericão

Modo de Preparo:

Em uma panela grande, adicione um fio de azeite e frite a cebola e o alho. Quando estiverem murchos, acrescente o bacon e a carne moída. Vá sempre mexendo para não queimar e quando a carne estiver bem fritinha, acrescente o molho de tomate e as ervas. Aproveite para acertar o ponto do sal.

Deixe o molho cozinhando por mais meia hora. Sempre que voce perceber que o molho estiver muito grosso, complete com um pouco de água para afiná-lo.

Monte a lasanha em uma forma, começando com uma camada de molho, uma camada de massa e uma camada de queijo, até que termine a massa e acabe com uma camada de queijo por cima. Se quiser salpicar um pouco de queijo ralado por cima também fica bonito.

Cubra com papel alumínio e leve ao forno por pelo menos 30 minutos. Retire o papel e deixe dourando por mais uns 20 minutos.

Sirva quente e bom apetite!





quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Villa Antinori


A vinícola Marchesi Antinori é conhecida por produzir ótimos vinhos em várias regiões italianas, entre elas a Toscana, onde é produzido este vinho.

O Vinho: Villa Antinori

Safra: 2003

Uvas: 60% Sangiovese, 20% Cabernet Sauvignon, 15% Merlot e 5% Syrah

Comentários:
Rubi profundo com reflexos alaranjados, mostrando o resultado dos 12 meses de estágio em barris de carvalho.

Aromas intensos de frutas maduras, ameixa, grama molhada e um toque de mel.

Na boca mostrou-se um vinho elegante e macio, com taninos suaves, uma leve acidez que pede por comida e um toque levemente adocicado.

Um ótimo exemplo de vinho com madeira na medida exata, muito bem integrada às frutas, deixando um retrogosto persistente de frutas maduras.

Ao meu ver este é um ótimo vinho, mas pelo seu preço (cerca de R$90,00) vale ser guardado para alguma ocasião especial.


domingo, 7 de setembro de 2008

Valle Escondido - Malbec


Este é um vinho que fazia tempo que estava na minha adega e por algum motivo foi ficando esquecido lá.

Eu já havia provado o cabernet sauvignon e o shiraz da mesma linha, a "Coleção Estações do Valle".

O Vinho: Valle Escondido - Estaciones Del Valle

Safra: 2005

Uvas: 100% Malbec

Comentários:
Na taça mostrou um violeta profundo, límpido e brilhante.

No site do produtor consta que este vinho passa 3 meses em barris de carvalho francês, mas o vinho mostra aromas frutados, sem mostrar traços deste estágio.
Outra característica interessante é que os aromas são pouco intensos e desaparecem rapidamente quando a taça fica em repouso.

Na boca mostrou um corpo leve, acidez e taninos bem equilibrados e deixou um leve amargor no final da boca, oque não atrapalhou em nada no conjunto do vinho.

No fundo de taça deixou aromas de queimado, confirmando o estágio em barricas.

Particularmente achei este um ótimo vinho para o dia a dia. Vale a compra.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Risoto de Frango e Palmito


Normalmente quando estou com tempo livre e vontade de inventar, acabo fazendo algum prato diferente.

Neste final de semana não foi diferente.

Risoto de Frango e Palmito



Ingredientes:

2 cebolas médias picadas
4 dentes de alho
Salsa e cebolinha a gosto
400g de frango desfiado
2 tomates picados
100g de Palmito picado
150 gr de queijo ralado
1,5 xícara de arroz

Modo de Preparo:

Em uma panela, ferva aproximadamente 1,5 L de água junto com alguns ramos de salsinha e cebolinha.

Em outra panela, doure a cebola e o alho. Assim que estiverem macios, junte o frango e o tomate.

Assim que o tomate estiver todo desmanchado, junte o palmito, a salsa, a cebolinha e o arroz. Acerte o ponto do sal e fique sempre mexendo.

Quando a água for secando, vá acrescentando a água que está fervando à parte, na medida do necessário para que o arroz não grude no fundo da panela.

Mantenha neste processo até que o arroz esteja "al dente".
Misture bem o queijo ralado e sirva ainda quente.



domingo, 31 de agosto de 2008

Kaiken Ultra - Cabernet Sauvignon


Já fazia algums meses que eu estava com vontade de abrir este vinho, assim, não pensei muito quando apareceu uma boa oportunidade de abrí-lo.

O Vinho: Kaiken Ultra

Safra: 2005

Uvas: 100% Cabernet Sauvignon

Comentários:
Na taça, rubi com reflexos alaranjados.

Boa complexidade de aromas, onde destacaram-se as frutas frescas (morango e goiaba), pimenta, um toque de especiarias e ainda amêndoas e baunilha. Segundo o site do produtor, este vinho descansa durante 12 meses embarris de carvalho francês.

Os aromas de madeira queimada e café torrado apareceram bem mais pronunciados no "fundo de taça".

Na boca mostrou-se um vinho potente e encorpado, com um leve amargor final que não atrapaha em nada o conjunto do vinho.

No meu caso, harmonizei com um filé mignon ao ponto e ficou perfeito.
Este é um ótimo vinho que eu gostei muito e merece ser aberto em ocasiões especiais.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Terlan - Lagrein


Novamente demonstro aqui a minha curiosidade em conhecer castas autóctones e castas pouco divulgadas para o público em geral.

Esta é a casta Lagrein, autóctone da Itália que segundo o site do produtor, vem sendo cultivada a mais de cem anos na região do Alto Adige( Região Nordeste da Itália).

O Vinho: Terlano - Lagrein

Safra: 2003

Uva: 100% Lagrein

Comentários:
Vinho límpido e brilhante com uma cor vermelho profundo com reflexos violáceos.

Segundo o produtor, este vinho passa 16 meses em grandes tonéis de carvalho mas ao contrário do que eu imaginaria, os aromas provenientes deste estágio estão perfeitamente equilibrados com os demais, onde eu citaria os aromas de frutas maduras, compota, terra molhada e toques amendoados. Apesar do estágio em carvalho, não apresentou os aromas característicos de baunilha e madeira queimada.

Na boca mostrou um corpo leve, bem refrescante, muito equilibrado e com um retrogosto muito agradável.

Como grande parte dos vinhos italianos, este praticamente pede comida. Fiz alguns testes e verifiquei que ele é um pouco fraco para acompanhar um queijo parmesão, mas com um naco de queijo meia cura ficou perfeito.

Uma curiosidade: no contra rótulo os textos estão em italiano e em alemão, coisa que eu particularmente nunca havia visto antes.

Este não é o vinho Top do produtor, mas mesmo assim é um ótimo vinho que vale ser comprado novamente.



quinta-feira, 21 de agosto de 2008

O Vinho e a China - Por Renato Martinelli

A partir de agora este blog tem um colaborador. É o meu amigo e sommelier Renato Martinelli que irá, periodicamente, escrever textos interessantes em relação ao mundo do vinho.

E como estamos em época de olimpíadas, o tema nao poderia deixar de ser a China.

O Vinho e a China - Por Renato Martinelli

As Olimpíadas estão ai e os olhos são todos para China. O país mais populoso do mundo recepciona ao mundo mostrando toda sua cultura.

A china não passa somente por transições políticas e renovações. Com crescimento inigualável, traz na produção de seus vinhos uma revolução. A china é hoje o segundo mercado importador de vinhos finos. Alguns entusiastas dizem que o país superará os Estados Unidos, tornando-se um dos principais mercados em um futuro próximo.

O mercado de luxo avança ferozmente em diversos setores, e o vinho caminha em paralelo.
Um Estudo realizado pela International Wine and Spirirt Record mostra que em um horizonte temporal de 10 anos (1999-2009) o mercado chinês venha a crescer cerca de 78%. A decida progressiva das tarifas de importação sobre o vinho, na seqüência da adesão da China à OMC, e a promoção publica das virtudes do consumo de vinho tinto, ajudam a incrementar dados aos produtores de vinho de todo o mundo.

Toda a mídia especializada está começando a publicar suas revistas em chinês, uma delas é a revista inglesa DECANTER. Além disso, vários restaurantes famosos também estão procurando seu espaço em território Chinês. Com a abertura do mercado aos vinhos do mundo, o consumidor chinês está se tornando mais exigente, buscando informações como: marca, sabor, região produtora, até mesmo qualificação de seus enólogos. Um entrave na questão do vinho na China é a língua e também a culinária. Os pratos chineses são variados, diferentes do europeu. Por isso é necessária uma atenção especial à harmonização dos vinhos em uma culinária exótica como a chinesa.

Os vinhos chineses contam com vantagem absoluta em relação aos vinhos estrangeiros. As marcas nacionais, Changyu, Great Wall e Dynasty, dominam atualmente o mercado chinês. Segundo dados da câmara de Comercio Brasil-China, em 2005 a Changyu, registro 32,2% do mercado, enquanto a Great Wall, 27,7% e Dynasty 10,3%. Algumas marcas locais também ocuparam uma grande fatia do mercado.

Vários países do mundo vêem com bons olhos o mercado chinês. Portugal estuda a melhor forma de introdução de seus vinhos em restaurantes chineses, para poder conquistar este exigente mercado. Para evitar prejuízos, empresas de todo o mundo estão iniciando joint ventures com empresas chinesas, minimizando assim qualquer margem de erro na introdução dos vinhos.
Assim como os exportadores estão se ajustando, os produtores chineses também estão se movimentando para atender melhor a demanda interna, hoje concentrada em vinhos chineses de baixa qualidade, vendidos nos supermercados por 1,65 dólares a garrafa.

Algumas empresas chinesas oferecem salários de até U$ 100,000 a enólogos com experiência comprovada preferencialmente em Bordeaux. O negócio é ir estudar enologia em bordeaux, com um salário destes! – A verdade é que os chineses estão dispostos a provar qualquer vinho que desembarque em seu território, e aproveitando esta oportunidade, produtores mais tradicionais estão de olhos bem abertos. Países como Portugal, França e Itália estão estudando o mercado chinês aproveitando os mais de 100 milhões de potenciais consumidores. Chile e Austrália também já introduziram seus vinhos em terras chinesas. Logo os vinhos Brasileiros também estarão pelas terras imperiais e encontraremos os polêmicos vinhos chineses em nossas gôndolas.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Angelica Zapata - Merlot Alta


Como este é o primeiro vinho que degustamos online após a criação deste blog, resolvi que após as nossas degustações, tentarei postar aqui um apanhado geral dos comentários feitos pelos participantes.

Pra quem não sabe do que estou falando, no grupo de discussão "Degustação de Vinhos" nós organizamos de tempos em tempos a chamada "degustação online" onde cada participante abre uma garrafa do mesmo vinho (previamente escolhido) e nos reunimos em uma sala de chat para trocar impressões sobre a garrafa que foi aberta.
Na última, ocorrida no dia 19/08/08 o vinho escolhido foi este.


O Vinho: Angelica Zapata - Merlot Alta

Safra: 2003

Uva: 100% Merlot

Comentários:
Na taça a cor rubi, brilhante e límpido foram praticamente uma hunanimidade entre os participantes, que ainda acrescentaram o fato de que o vinho estava com cor "muito jovem" apesar de ser da safra 2003.
Alguns dos aromas citados foram frutas em compota, ameixa preta, toques de mel e amêndoas, notas adocicadas, baunilha, caramelo e chocolate.

Na boca mostrou-se um vinho elegante e equilibrado, com retrogosto longo e boa permanência, com toques de especiaria doce e menta.

Taninos suaves, acidez agradável e praticamente zero amargor completaram o quadro dos comentários para este vinho que agradou a todos os participantes da degustação.

Meu comentário particular seria que apesar de eu não ser muito fã da uva merlot, este foi um ótimo vinho que valeu muito a pena conhecer. Pra quem gosta de merlot, este é uma boa escolha.

domingo, 17 de agosto de 2008

Robertson - Pinotage


Pinotage é a uva ícone da África do Sul e este vinho da Robertson Winery é um belo exemplo do tipo de vinho que pode ser feito com esta uva.

O Vinho: Robertson - Pinotage

Safra: 2007

Uva: 100% Pinotage

Comentários:

Na taça mostra uma cor rubi intenso, brilhante e límpido

Aromas intensos mas com pouca duração, principalmente de morango e frutas vermelhas. Apesar de passar 4 meses em barricas de carvalho, não apresentou os aromas característicos deste estágio.

Na boca se mostrou um vinho de corpo leve mas muito elegante, com um ótimo equilíbrio entre tanino e acidez.

Na minha opinião é um ótimo vinho. Claro que não chega a ser um top, mas com certeza está bem acima dos vinhos para o dia a dia.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Regras de Ouro da Harmonização


Quase todo mundo que não é um profissional da enologia tem alguma dúvida ( de maior ou menor grau) na hora de escolher o tipo de vinho correto para harmonizar com determinado prato.

Assim, publico abaixo as Regras de Ouro da Harmonização, que recebi do confrade e sommelier José Paulo Schiffini através do fórum "Degustação de Vinhos" do yahoogroups.

Espero que seja útil para todos da mesma forma que foi para mim.

As 10 Regras de Ouro da Harmonização

1) Pratos salgados necessitam vinhos com elevada acidez natural.

2) Pratos de peixes carnudos combinam com tintos ligeiros.

3) Pratos gordurosos necessitam acidez ou taninos.

4) Pratos defumados brigam com vinhos “amadeirados”.

5) Aromas e sabores ricos e densos pedem vinhos similares.

6) Pratos muito temperados pedem vinhos refrescantes.

7) Carnes brancas aceitam brancos encorpados ou tintos leves.

8) Carnes vermelhas seguram tintos muito tânicos.

9) Combine sempre vinhos com os molhos, não o que está debaixo dos molhos.

10) Sobremesas com vinhos equivalentes em corpo e mais doces.

Cassoulet - A feijoada francesa


Já faz algum tempo que eu ouvia falar e via algumas receitas de Cassoulet, mas nunca havia feito uma e nem mesmo experimentado este prato.

Isto até alguns dias atrás, quando encontrei novamente uma receita e resolvi fazer para provar.

Para minha surpresa o Cassoulet mostrou-se um prato bem leve e com um sabor suave e levemente picante, justamente ao contrário do que eu imaginava, por se assemelhar muito a nossa tradicional feijoada.

Cassoulet

Ingredientes:

- 500 g de feijão branco
- 2 lingüiças calabresas defumadas cortadas em pedaços
- 2 lingüiças calabresas frescas cortadas em pedaços
- 2 lingüiças toscanas cortadas em pedaços
- 2 folhas de louro
- 2 colheres (sopa) de óleo
- 1 kg de pedaços de frango
- 500 g de lombo de porco cortados em cubos ou de costelinhas de porco picada
- 3 tomates, sem pele e sem sementes, picados
- 1 cebola grande picada

Modo de Preparo:

Numa panela de pressão grande, coloque o feijão, as lingüiças e o louro. Complete com água até ultrapassar o feijão (cerca de 4 dedos) e feche a panela. Assim quecomeçar a ferver, cozinhe por 25 minutos.

Enquanto isso, aqueça o óleo e doure o frango e o lombo. Junte os ingredientes restantes, tempere com sal e pimenta agosto e deixe no fogo baixo com a panela tampada,mexendo de vez em quando, até que as carnes estejam bem cozidas (se necessário, acrescente um pouco de água).

Acrescente essa mistura ao feijão e mexa bem. Se desejar, junte salsinha e cebolinha verde picada. Sirvabem quente com arroz branco e farofa.
Rendimento: 8 porções.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Casa Lapostole - Chardonnay


Sempre fui fã de vinhos brancos que passam um tempo em barricas, assim, logo fiquei imaginando oque poderia vir deste Chardonnay da Casa Lapostole, que passa 6 meses descansando nos barris de carvalho e tem a assinatura de Michel Rolland.

O Vinho: Cuvée Alexandre - Chardonnay

Safra: 2001

Uva: 100% Chardonnay

Comentários:
Bem límpido e transparente, em um tom de Amarelo Ouro muito bonito.

No nariz logo de cara apresenta aromas florais e frutas como maracujá, porém, estes aromas desaparecem rapidamente e vão dando espaço para os aromas provenientes do carvalho, como baunilha, amêndoas e até um toque de pão.

Na boca é bem equilibrado, com uma acidez corretíssima, porém deixa no final de boca um amargor que me incomodou um pouco.

Na minha opinião, o vinho estava excelente até o momento em que o amargor final se pronunciou. Pra mim foi uma decepção perante um vinho que tinha tudo para ser ótimo.
Qualquer dia eu compro outra garrafa para ter uma segunda opinião.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Henriques & Henriques - Full Rich


Como eu nunca havia provado um vinho madeira antes, não pensei muito quando vi este vinho em promoção na Expand.

Como eu esperava, este é um vinho único.
Algumas pessoas já haviam me dito que os Madeira eram parecidos com os vinhos do Porto, mas ao contrário, este se mostrou bem diferente.

O Vinho: Full Rich - White

Safra: No site do produtor, descobri que este vinho é envelhecido 3 anos antes de ser liberado para venda. Portanto, este deve ser 2005 ou 2004.

Tipo: Madeira

Comentários:
Não sei exatamente qual a quantidade produzida, mas as garrafas são numeradas e vem com o selo de procedência da região de Madeira. A minha garrafa era a número 0733555.

Na taça revelou uma cor muito bonita, um âmbar escuro, com reflexos dourados.

Aromas densos, com muito álcool no início (culpa dos 19% de álcool), mas em seguida aparecem aromas de resina e alguma fruta em calda, algo como pêssegos em calda, porém mais concentrado.

Como era esperado, na boca tem a textura de um licor e é bem doce, no entanto também possui uma leve acidez que contrasta com o doce, deixando na boca um retrogosto persistente e agradável.

Como eu escrevi acima, este é o meu primeiro vinho Madeira, mas se dizemos que a primeira impressão é a que fica, este vinho me deixou uma ótima impressão sobre os vinhos Madeira.
Na minha opinião é um ótimo vinho para acompanhar uma sobremesa ou simplesmente "para meditar".

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Tuzco - Kékfrankos


Meu primeiro post neste blog é um vinho diferente, feito com uma uva autóctone da Hungria.

Sim, a Hungria produz outros vinhos além do Tokaji.

O Vinho: Tuzko

Safra: 2006

Uva: Kékfrankos

Comentários:
Vermelho bem claro, quase chegando a um rosé, com aura levemente alaranjada.

Aromas de frutas vermelhas, um leve toque de baunilha, mesmo eu não tendo encontrado nenhuma referência sobre passagem por barricas.

Corpo leve com taninos bem suaves e um pouco de acidez, que acaba dando vivacidade ao vinho. Pouco persistente e com um leve amargor no final .

Ao meu ver é um bom vinho para o dia a dia, mas pelo custo X benefício acaba não compensando, pois podemos encontrar melhores opções nesta mesma faixa de preço.

Mas como eu gosto de provar vinhos feitos de uvas exóticas, valeu pela experiência. Tomara que o Mozaic (que está na adega) seja um pouco melhor que este.

Se mais alguém tiver curiosidade para provar, comprei este vinho na Expand.