quinta-feira, 30 de abril de 2009

Lançamento Chileno



Undurraga Altazor 2006
A Viña Undurraga acaba de apresentar a safra 2006 do Altazor, um vinho criado Alvaro Espinoza.
Trata-se de um assemblage de cepas nobres (55% de Cabernet Sauvignon, 18% de Syrah, 15% de Carménère e 12% de Merlot) que se caracteriza por sua grande expressão e caráter. Foi envelhecido durante 14 meses em barricas e descansou na garrafa por mais 12 meses, antes de ser apresentado ao consumidor.
Fonte: www.vendima.cl

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Ampakama Syrah-Cabernet 2007


Eu estava precisando de um vinho para cozinhar um brasato e achei este Cabernet Sauvignon chileno pela bagatela de R$9,90 e como de costume, separei uma taça para provar.

O Vinho: Ampakama

Safra: 2007

Uvas: Syrah, Cabernet Sauvignon

Comentários:
Vermelho levemente translúcido com reflexos violáceos.

Aromas leves e de pouca complexidade onde predominam as frutas vermelhas como morango e cereja.

Na boca apresentou um corpo médio, taninos macios, um toque adocicado na língua mas com uma acidez acima do esperado e um leve amargor no final de boca.

É um vinho simples, mas pela alta acidez acabou ficando muito desequilibrado.
Na minha humilde opinião este vinho não me agradou em nada, mas para cozinhar serviu muito bem.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Cisplatino Tannat-Merlot 2005


Este foi mais um dos vinhos que comprei na ponta de estoque da Mistral.
Como já havia ouvido alguns bons comentários sobre esse vinho, resolvi comprar para verificar .

O Vinho: Cisplatino

Safra: 2005

Uvas: Tannat e Merlot

Comentários:
Vermelho profundo com aura levemente alaranjada.

Aromas de média potência e que lembram frutas frescas com um toque de menta e logo mais evoluindo para frutas maduras

Na boca apresentou um corpo médio com taninos presentes (por influência da uva tannat) e uma leve acidez que não chega a incomodar.

Na minha opinião, este é um ótimo vinho produzido pela Pisano, mas acredito que algumas pessoas possam não gostar muito dele por causa dos taninos mais acentuados e pela acidez um pouco mais marcante.
Mas comigo, acompanhando uma carne assada, caiu muito bem.

terça-feira, 21 de abril de 2009

O Primeiro Vinho Medicinal


Os antigos egípcios já misturavam ervas e resinas de árvores no vinho e o bebiam com fins medicinais há mais de 5 mil anos.
Análises químicas mostraram que vestígios de ácido tartárico e tartarato (marcadores moleculares que indicam a presença de um fermentado de uvas), de bálsamo, coentro, menta, sálvia e resina de pinho foram encontrados no interior de uma jarra de vinho resgatada da tumba do faraó Scorpion I, que remonta ao ano 3. 150 a.C, um dos primeiros senhores do rio Nilo.
Essa prática medicinal foi provavelmente usada durante milênios, visto que também foi confirmada a presença de resina de pinho e alecrim numa ânfora oriunda do sítio deGebel Adda, no sudeste do Egito, com idade estimada entre entre os séculos IV e VI d.C. Ou seja, cerca de 3 500 anos depois da morte do faraó. A descoberta foi feita pela equipe do pesquisador Patrick E. McGovern, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, talvez o principal arqueólogo das bebidas fermentadas.
Descrito num artigo publicado na revista científica norte-americanaProceedings of the National Academy of Sciences(PNAS) que circula nesta semana, o achado indica que a grande civilização que floresceu ao redor do Nilo já usava compostos orgânicos em sua farmacopeia ao menos mil anos antes do que se acreditava.
Até a confirmação da existência de partes de vegetais adicionadas ao vinho do faraó Scorpion I (Escorpião I), a referência mais antiga ao emprego de ervas medicinais pelos egípcios era um papiro do ano 1.850 a.C.
Fonte: Marcos Pivetta/www.jornaldovinho.com.br

sábado, 18 de abril de 2009

Alamos Syrah 2007


Este foi mais um vinho que comprei em uma promoção da Mistral.

Eu já havia provado outros vinhos desta linha e todos eles valeram o investimento.

O Vinho: Alamos

Safra: 2007

Uvas: 100% Syrah

Comentários:Violeta profudo com leves sinais de passagem por barricas.

Aromas de média potência que lembram frutas maduras e em compota, com notas de amêndoas e um leve toque adocicado.
Pouca persistência de aromas.

Na boca mostrou um corpo médio com um leve ataque dos taninos e uma leve acidez que deixa o vinho mais gastronômico mas também não atrapalha para degustá-lo sem comida.

Fundo de taça com um leve aroma de fumaça.

Na minha opinião este é um bom vinho para o dia a dia, principalmente acompanhando uma refeição .
Mesmo sem muita persistência gustativa, mas é um bom vinho.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Crise atinge vinhos Chilenos

A atual crise financeira atingiu a indústria chilena de vinhos, com uma queda de 9,6% do volume exportado em 2008, mas também criou uma oportunidade para os produtores locais de posicionar seu vinhos de menor valor frente ao mercado, dizem os especialistas.

O Chile exportou o ano passado 588 milhões de litros, que se comparam desfavoravelmente aos 700 milhões que foram exportados em 2007, representando uma baixa de 9,6% referente a diminuição do volume adquirido por seus maiores compradores: Grã Bretanha e Estados Unidos.

Esta diminuição está vinculada a uma diminuição mundial no consumo do vinho constatada por restaurantes e lojas.

Também existe o estoque acumulado pelos grandes mercados mundiais, resultado das compras maiores registradas na primeira metade do ano passado e tudo isso está influenciando desfavoravelmente as exportações chilenas, explica Maximiliano Moraes, diretor de marketing da empresa vitivinícola Andes Wine.

Fonte: www.vendima.cl

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Quanto Vale um Vinho??



Quanto vale um vinho?
Está aberta a temporada de degustações e especulações sobre os preços dos grandes produtos de Bordeaux.

Os maiores connaisseurs reúnem-se a cada primavera em Bordeaux, desde o início dos anos 1970, para as degustações, conhecidas como campagne primeur. Mas isso nunca aconteceu em meio a uma recessão tão profunda, após um mercado tão borbulhante. Os salários inflados dos anos gloriosos de Wall Street e o dinheiro barato para a população em geral, que formaram uma bolha em imóveis, ações e outros ativos, produziram também a bolha do vinho.

O sistema en primeur, ou futuros de vinhos, funciona em benefício dos châteaux produtores, rendendo-lhes dinheiro para uma parte do produto enquanto ainda está no barril. Investidores e consumidores têm a chance de comprar vinho a preços com potencial para aumentar substancialmente.

As cotações futuras de vinhos variam amplamente segundo a qualidade da safra. Entretanto isso pareceu mudar depois que um 2005 excepcional criou uma espiral ascendente dos preços. As safras de 2006 e 2007 foram apenas médias, mas os preços não caíram, mantidos no alto por um excesso de novos ricos perdulários.

Agora, muitos dos especuladores que empurraram as cotações para níveis exorbitantes desapareceram ou passaram de compradores a vendedores na tentativa de levantar dinheiro para cobrir suas apostas excessivamente alavancadas. E os banqueiros e traders que não pensavam duas vezes para detonar centenas de dólares numa garrafa agora estão receosos de perder suas bonificações, quando não seus empregos.

Por isso, alguns compradores estrangeiros decidiram não comparecer às degustações deste ano, queixando-se de que os principais châteaux não aceitariam que num mercado tão debilitado os preços devam cair. Alguns negociantes menores, cujas vidas dependem de vender o vinho, incluindo alguns intermediários de Bordeaux conhecidos como négociants, estariam ameaçados de falir.

Simon Staples, diretor de vendas dos vinhos finos Berry Bros. & Rudd, em Hampshire, na Inglaterra, afirmou que a distância entre as expectativas de preços sustentadas por mercadores de vinhos e as dos châteaux, sobre o que se espera ser uma safra decente, mas não excelente, foi a maior que ele viu em duas décadas.
Ele acrescentou que os châteaux principais esperam cortar em 15% os preços sobre os en primeur de 2007 para mostrar boa fé, "mas cortar o preço em 50% a 60% é a única coisa que vai funcionar".

Staples chamou a atenção para o exemplo do Château-Lafite Rothschild, um Bordeaux Premier Cru que subiu de 675 libras, ou US$ 955, a caixa de 12 garrafas, em futuros de 2002, para 4 mil libras a caixa para 2005 - que ele qualificou de "a melhor safra que eu já provei". Mas apesar dos anos seguintes apenas médios, o preço só caiu para 3.500 libras em 2006 e 2.800 libras em 2007. Ele estimou que custa ao château de 10 libras a 13 libras para fazer uma garrafa do vinho.

Tanto a Christie’s como a Sotheby’s, as casas leiloeiras, dizem que as vendas continuam fortes em seus leilões, que têm como tradiçao oferecer garrafas excelentes.

E as pessoas não reduziram seu consumo total de vinho, segundo Lulie Halstead, presidente executiva da empresa de pesquisa e consultoria Wine Intelligence. "Mas o que estamos vendo é que as pessoas estão procurando preços um pouco mais baixos", disse. Segundo ela, os consumidores estão "gastando menos em restaurantes e comprando vinhos mais caros para ostentar em casa".

As previsões baseadas no clima durante a temporada de cultivo do ano passado sugerem que o Bordeaux 2008 se classificará como médio para muito bom. Os châteaux deverão divulgar seus preços para a nova safra até o fim de junho, com base em grande parte nos burburinhos das avaliações da semana passada.

Staples afirmou que se os principais châteaux decidirem que o mercado não suportará seu preço, eles têm caixa suficiente para simplesmente manter a safra 2008 fora do mercado, retendo-a por até dez anos se for preciso, quando os vinhos estariam prontos para serem vendidos a varejistas e restaurantes. Ele se disse otimista, porém, de que as negociações serão bem-sucedidas.

Há preocupações, entretanto, com os muitos produtores menores de Bordeaux, que precisam da liquidez que as vendas futuras proporcionam. Em particular, os comerciantes de vinhos que dependem de vendas en primeur e os négociants - que agem como intermediários entre os châteaux e o mercado em geral - poderiam ser duramente atingidos.

O crítico americano de vinhos Robert Parker observou a mesma coisa em novembro, prevendo em seu blog que haveria "muitas baixas".

Numa mensagem por e-mail na semana passada, ele também pareceu pessimista. "Em termos de preços de vinhos, mesmo a ponta do luxo está fraca, mas não caiu tanto como imóveis, arte e ações", disse Parker. "Entretanto, a compra de vinhos de ponta se desacelerou consideravelmente, e suspeito que o que se desenrolará nos próximos seis meses derrubará ainda mais os preços."

David Sokolin, um negociante de vinhos finos de Bridgehampton, Nova York, observa outro obstáculo potencial. "Se os produtores cortarem os preços suficientemente para o en primeur de 2008, para movimentar seu produto, eles poderiam solapar os preços da safra 2007", disse ele. Isso prejudicaria comerciantes e investidores que ainda retêm a safra passada porque seus estoques desses vinhos perderiam valor.

Todos os produtores de Premier Cru, ou os de mais alta classificação - Château Lafite Rothschild, Château Margaux, Château Latour, Château Haut-Brion e Château Mouton-Rothschild - não atenderam a pedidos de entrevistas. Mas Jean-Guillaume Prats, diretor do Château Cos d’Estournel, um Bordeaux Second Cru, reconheceu que os preços caíram nos últimos seis meses. "Isso é verdade para todos os vinhos finos do mundo", disse ele, "e isso é verdade também para muitos artigos de luxo."

Prats sugeriu que os produtores busquem um entendimento com os comerciantes. "A especulação não está na ideia de ninguém neste momento, em nenhuma área", acrescentou. "É bom que o mercado esteja voltando aos fundamentos."

Angélique de Lencquesaing, uma das fundadoras do iDealwine, um site de leilões online em Paris, disse que será difícil produtores aceitarem preços mais baixos. "Na Inglaterra e outros países, as pessoas têm uma visão do vinho como um produto financeiro cujo valor pode subir ou descer", disse ela. "Na França, o vinho é sagrado."

Fonte: International Herald Tribune/Estadão.com

sábado, 11 de abril de 2009

Vivendo Assemblage 2004


Pesquisando nas lojas online acabei encontrando este assemblage chileno com um preço bem convidativo e acabei comprando uma garrafa para provar

O Vinho: Vivendo Assemblage

Safra: 2004

Uvas: 65% Cabernet Sauvignon, 35% Merlot

Comentários:
Como todo bom vinho jovem, tem uma coloração vermelho profundo com aura avermelhada.

Aromas potentes que podem ser sentidos mesmo longe da taça e lembram doce de fruta com notas de amêndoas, baunilha e hortelã.

Na boca mostrou um corpo médio com taninos leves mas presentes e uma acidez um pouco maior que o esperado.

Também deixou na boca um leve amargor, oque deixou o vinho um pouco desequilibrado.

Um vinho mediano, desequilibrado.Particularmente eu esperava mais para um assemblage desse tipo.
Provavelmente não comprarei outra garrafa desse vinho.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Lançamentos Chilenos


Malvilla 2008, Viña Chocalán

São 4 vinhos: Sauvignon Blanc, Chardonnay, Pinot Noir, Riesling-Gewürztraminer.
Uvas obtidas em vinhedos que não superam 10 hectares e com rendimentos entre 4000 e 6000 Kg por hectares.
As plantações se encontram a 180 metros do nível do mar.
Todos os vinhos tem em comum a acidez natural que apresentam











Montes Alpha Chardonnay 2007


Este emblemático vinho da Viña Montes foi produzido 100% com uvas do Valle de Casablanca e foi envelhecido em barricas francesas durante 12 meses.
O resultado foi um vinho com qualidade, consistência, elegância e algumas qualidades únicas.










O Novo da Casa Marin


Miramar Vineyard Syrah 2005 e Riesling 2005 são os lançamentos da Casa Marin
Foram elaborados com uvas provenientes dos vinhedos de Miramar, no Vale San Antonio, influenciados pelo clima dessa área e colhidas manualmente.
No caso da Syrah, foi envelhecida em barricas de carvalho francês durante 24 meses e o Riesling permaneceu 100% em cubas de aço inox.







Acrux 2006 , Viña Sutil


Trata-se de um assemblage com várias castas: 52% Cabernet Sauvignon, 17% Syrah, 13% Carmenére, 12% Merlot, 3% Petit Verdot e 3% Malbec.
As uvas são de vinhedos com 14 anos e fora colhidas manualmente. Após a vinificação permaneceram descansando por 20 meses em barricas de carvalho francês e americano e mais 3 meses na garrafa antes de ser comercializado.



Sauvignon Blanc La Porfia

A Viña botalcura incluiu a uva Sauvignon Blanc em sua linha La Porfia.
Provenientes da região fria de Casablanca, foi fermentado a baixa temperatura para preservar seus aromas e tem uma estimativa de potencial de guarda de 3 anos.

Fonte: www.vendima.cl

sábado, 4 de abril de 2009

Masi Modello Delle Venezie 2005


Os vinhos italianos sempre foram alguns dos meus favoritos.

Este, em especial, é produzido pela vinícola Masi, que também produz vinhos na Argentina, como o Paso Doble.

O Vinho: Modello delle Venezie

Safra: 2005

Uvas: Refosco, Raboso e um pequeno percentual de outras uvas da região.

Comentários:
Vermelho translúcido com aura levemente alaranjada.

Uma curiosidade sobre essa garrafa é que pela primeira vez eu vi uma rolha sintética branca.

Apresentou aromas leves e refrescantes com um leve toque de menta.

Na boca revelou um corpo leve praticamente sem taninos, acidez correta e um leve toque adocicado.

Leve retrogosto frutado e fundo de taça com um leve toque de menta.

Apesar da minha grande simpatia pelos vinhos italianos, este me pareceu um pouco sem graça pois faltou um pouco de paladar.
Sinceramente, imaginei que fosse um pouco melhor.